O terror chegou à Grécia
Imagem oriunda da edição online do JN
É praticamente impossível ficarmos indiferentes ao cenário devastador que nos tem chegado através de imagens lancinantes dos arredores de Atenas. As labaredas tomaram de assalto as proximidades da capital e, apesar dos recursos aplicados, os ventos contrariam o controlo daquele que é já considerado um dos maiores incêndios da última década na Grécia.
50 vítimas mortais. Mais de uma centena e meia de feridos. Para já. Não obstante as condições climatéricas propiciarem este tipo de calamidades, é de reforçar a necessidade de prevenção neste campo, uma vez que sobretudo os povos da Europa do Sul estão mais vulneráveis à ocorrência destes episódios. A injustiça teima em se tornar ainda maior se considerarmos que o povo grego é um dos mais pobres da Europa. Escassos recursos e toda uma batalha que urge forças sobre-humanas para fazer frente a uma força da Natureza sem rosto, que já causou a destruição de dezenas de casas e obrigou à fuga da população em direção à costa.
O olhar de desânimo é unânime: grassa o impiedoso lamento de um povo que se bate por uma solução, ainda sem fim à vista. O auxílio externo não tardou. Itália, Alemanha, Polónia e França já estão a fazer face às chamas por via de meios aéreos, terrestres e humanos. Chipre e Espanha também ofereceram ajuda, perante uma nação já em estado de emergência declarado. Urge que este apoio seja em escala, sob pena de os resultados serem – ainda mais – alarmantes.